Gênero: Espionagem | Ação | Suspense | Romance
Ano de Exibição: 2019
Classificação Indicativa: +15
Sinopse: Cha Dal Gun (Lee Seung-gi) é um dublê que acaba se envolvendo em uma grande conspiração devido a um acidente de avião no qual 221 pessoas morrem, incluindo seu sobrinho de 11 anos. Go Hae-ri (Suzy) é agente do Serviço Nacional de Inteligência, que escolheu a vida de funcionária pública para sustentar sua família, mas acaba se tornando uma agente disfarçada. Juntos, eles tentam desvendar o mistério do vôo B357, que partiu de Incheon para Marrocos e não chegou ao seu destino.
Vagabond é um kdrama de única temporada?
Para começar, eu realmente espero que tenhamos uma segunda temporada, porque, digamos, a história acabou onde ela começou. Eu não costumo acreditar em segundas temporadas de kdramas, já que não são muito comuns. – Alô, Moon Lovers! Olá, Uma Odisséia Coreana! Tudo bem, Goblin? Como vai, esperança!? – Mas é que, desta vez, uma fonte da Celltrion Entertainment, a produtora do drama, compartilhou durante uma entrevista à OSEN:
Foi planejada e produzida com uma segunda temporada em mente. No entanto, a segunda temporada não foi confirmada e está sendo revisada. Estamos revisando os horários dos atores, escritores e diretores.
Então, é justo que eu esteja torcendo por uma segundinha, pelo menos desta vez, não? – Meu Deus, como essa frase pegou mal! hahaha – Mas, estamos em 2022, e nada até agora. Enfim, sigamos! Vou contar para vocês o que me inspirou para fazer a resenha de Vagabond.
O enredo
Vagabond traz uma história completamente insana! A impressão que eu tive é que se eu piscasse, por um rápido momento, perderia boa parte dela e, talvez, até a linha de ‘raciocínio’. É preciso foco, não vou mentir. É preciso acompanhar todos os detalhes porque se tem uma coisa que eu adorei em Vagabond é que não ficou nenhum ponto sem nó. – Okay, talvez um. Mas já chego lá.
Cha Dal Geon (Lee Seung-Gi) é um dublê que sonha em ser um famoso ator de filmes de ação. Um dia, recebe a missão de cuidar de seu sobrinho, pois o seu irmão morreu e a mãe do menino o largou num orfanato. Em meio a “tiro, porrada e bomba”, carro capotado, batidas e parkour, precisa cuidar de seu sobrinho, Hoon. Sem saber como fazer isso direito e ganhando pouco, Dal Geon acerta mais do que erra e sem ter consciência disso. Mas erra, insatisfeito com a vida que leva, deixando seu sobrinho chateado e preocupado com ele. Agora, Hoon está indo para Marrocos, em um passeio da sua equipe de taekwondo, pago pelo seu tio, contra a sua vontade. Eis que acontece um acidente com o avião e nele, 221 pessoas morrem, incluindo Hoon. Tudo no primeiro episódio. – Apenas pensem em como eu fiquei vendo essas cenas iniciais.
Pois bem, não bastando, Vagabond é repleto de flashbacks entre Dal Geon e seu sobrinho Hoon, o que não ajudou nada com a crise de choro vendo a cena do acidente e todas as demais das famílias sentidas pela perda. Para a sorte – ou azar, você decide – de Dal Geon, Hoon era uma criança super antenada na internet e ele acabou gravando a bagunça dos seus colegas de Taewondo no avião. O vídeo, que foi parar no Canal do Hoon, se tornou não só uma lembrança graciosa de seu sobrinho, mas também a única prova de que, talvez, o avião não tivesse sofrido um acidente, mas um atentado terrorista. Dal Geon inicia uma busca – lê-se perseguição – pela verdade, quando reconhece um dos passageiros do vôo andando pelas ruas de Marrocos e se torna alvo de ataques de organizações criminosas, lobbistas e políticas que querem encobrir a verdade a todo custo. – Literalmente!
Nessa brincadeira de pega-pega para maiores de 18 anos, com direito a facas, tiroteio, bombas, mata-leão, ossos quebrados, socos e pontapés, tiros de raspão, arranhões, cicatrizes e muitos palavrões, o enredo nos leva até Go Hae Ri, uma agente disfarçada, trabalhando em Marrocos e querendo ser transferida para Coreia do Sul. Ela é a única pessoa que acredita na história de Dal Geon e está disposta a expôr a verdade e trazer justiça às vítimas deste atentado.
O romance
Falar de romance, aqui, vai ser difícil porque quase não teve. Go Hae Ri era apaixonada por um, mas chorou foi pelo outro, então, não há muito mais a se dizer. Contudo, me recuso a chamá-la de “complicada” – “e perfeitinha”, afinal é a Suzy atuando, de novo, bem pra caralho nesse kdrama -, visto que entendo porque ela migrou do agente especial, Tae Woong, ao Dal Geon.
O segundo viu suas qualidades muito antes do primeiro. Isso é um fato. O outro motivo é que, o que ela via no primeiro era apenas admiração. As vivências que ela dividiu com o Dal Geon foram bem mais impactantes, literalmente, e com certeza mexeram com seus sentimentos. Então, é totalmente plausível que eles tenham se apaixonado no decorrer da trama. – O que não é plausível é terem ficado só nisso, né, Direção!?
Os personagens
Essa, possivelmente, eu acho, será a minha primeira e única resenha em que não vou falar individualmente dos personagem da história ou da personalidade de cada um deles. Eu até acho que se ousasse fazer isso, tiraria a experiência de vocês. E, de verdade, vocês precisam vivê-la. Precisam sentir o que eu senti e, por isso, vou me ater às minhas impressões, tudo bem?
É sério, gente! Como a graça está em não saber em quem confiar, é tanta gente para odiar, que chega uma hora que tudo bem ficar confuso. São 2 contra todos e um esquema de corrupção e manipulação enorme por trás de tudo e embaixo dos panos. Eu não vou falar detalhadamente porque estragaria a surpresa, mas o fato é que tem hora que você pensa que “fodeu de vez”, hora que pensa “olha só, olha lá” e hora que pensa “Oi? Como assim? O que perdi?”. Por isso, afirmo com toda a facilidade do mundo: Vale a pena assistir Vagabond, porque ele vai te prender o suficiente para querer entender tudo isso!
Pontos de Embate
Com as tantas reviravoltas e jogos de manipulação, envolvendo organizações secretas, lobistas, licitações de Companhias para as forças aéreas sul-coreanas e a corrupção no Governo de Jung Gook Pyo, presidente do país, era de se esperar que eu ficasse aflita, em alguns momentos, assistindo o dorama e torcesse pelo Dal Geon e Hae Ri. – O que eu não sabia é que me veria gritando “Bem feito, porra! Se fodeu!” tão alto, em plena madrugada, intrigada com as reviravoltas das cenas e do próprio enredo.
Esse dorama te faz isso. Ele te deixa agoniada, aliviada, aflita e satisfeita com o que está assistindo, mas quando as reviravoltas acontecem, você se sente uma pessoa imbecil e inútil que caiu no conto do vigário e não merece nada além do próprio limbo. Por quê? Porque, meus amigos, Vagabond é uma montanha russa de altos e baixos e muitos loopings de “faz isso, senão conto tudo pra sua mãe” e quando você percebe, tudo o que você acreditava, não era bem daquele jeito e eis o momento em que você sente que – pimenta no seu cu, realmente arde – foi enganada pelo incrível roteiro que está à sua frente. – E que experiência eletrizante, meus amigos! Que experiência foda! – É, de fato, um dos melhores dramas que eu já assisti. Podem anotar, se não pensarem o mesmo que eu, quando assistirem, podem puxar minha orelha!
Pelo menos, foi isso que eu senti, confesso. Mas, pode ter sido inocência da minha parte, porque eu já estava desconfiada de que, o que eu julguei ser um desfecho, havia chegado um pouco antes do esperado. Na minha cabeça, a primeira cena precisava ser explicada, então, continuei esperando o momento em que ela aconteceria… Eis que ela foi explicada e eu só acho que quero uma segunda temporada pra ontem na minha mesa!
O ponto sem nó
Não vou mentir que gostei da reviravolta da história. De fato, não é o tipo de coisa que, ao assistir, a gente está preparado para enfrentar. Chega a ser um choque quando você se dá conta que as perguntas que não estavam respondidas, uma-a-uma começaram a ser. E a epifania do momento é única. Desejo ela para todos, porque é sensacional! De verdade!
Reflexão acerca do Enredo
Preciso dizer que, muito do que aconteceu em Vagabond, pode se resumir no conflito entre a ambição e a ganância, que traz, consigo, um outro: o do caráter e o preço que se paga por ele. Além disso, me fez refletir sobre a traição de um modo mais amplo, como à Pátria e aos próprios valores. Já pararam pra pensar sobre isso? Sobre como cada escolha sua, pode trazer consequências na sua vida que, às vezes, te faz perder o controle sobre elas? Pois é, Vagabond me fez pensar sobre isso. E eu amo quando os doramas fazem isso com a gente! Tão mais complexo, tão mais profundo, tão mais… sentido, por ser real! – Vagabond merecia uma resenha, vai! E prêmios! E uma salva de palmas, também!
Bem, talvez eu esteja só exagerando, afinal a quarentena está aí e ela me dá motivos de sobra pra ficar neurótica e paranóica, mas é de se questionar tudo isso quando você chega naquela fatídica cena inicial…
No mais, só assistindo para saber! – Mas, segura na mão de Deus e vem comigo orar por uma segunda temporada… – Porém, sinceramente? Se caso não for possível uma segunda, um final aberto, assim, não seria a primeira vez nos Kdramas e teria valido a experiência da mesma forma. Só acho que Vagabond merece uma continuação, até para encher nossos corações de esperança… é bom saber que “a vingança que nunca é plena, mata a alma e envenena” pode se transformar em justiça e nos dar mais um gostinho de quero mais e satisfação… – Como na cena das famílias na frente do fórum. Por uma vida cheia dessas cenas em frente à injustiças, meu Deus, só isso!
Trailer Oficial
Que tal dar uma olhada, então, no Trailer de Vagabond!?
Curtiu? Vou considerar que sim, afinal, se chegou até aqui, é porque despertei algum interesse, certo? Então, aqui está o link direto para se deliciar com Vagabond!
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Participe da discussão
Uau! Realmente, essa resenha me fez querer assistir Vagabond inteirinho agora mesmo! Confesso que cansei um pouco de doramas e kdramas cujo foco se resume exclusivamente no romance entre os protagonistas. QUERO SANGUE, PANCADARIA E REVIRAVOLTAS! haha Tudo que Vagabond tem para me oferecer 🙂
Raquel, você descreveu nessa resenha tudo que senti vendo esse drama!
Eu também surteeei kkkkk também gritei "aah loooocooo, se fuuu…" e acordei meus filhos que dormiam comigo, estávamos na praia e eu havia baixado os eps. no celular! Meu filho tem 6 anos e ele assistiu comigo boa parte do drama, a cada surpresa um olhava pro outro de olhos arregalados, se perguntando "E agora???" e quando o ep. acabava ele falava: "mãe, a gente tem que saber o que aconteceu! vamos ver mais um".
Olha, foi realmente uma grande montanha russa de emoções e tinha hora que eu pensava: como eles vão sair dessa?? Foi vish em cima de vish, simplesmente o melhor drama de ação e trama política e lobista que já vi!
Parabéns pelo texto, está perfeito!
Exatamente como pensei. Mas acho que tem que ter a segunda temporada.
Estou assistindo agora, e ele é literalmente tiro porrada e bomba, parabéns pela resenha!!
Entaoooo vagabond eh boommm boommm.. as cenas de ação sao incríveis, os protas foram sensacionais… como vc lembrou leve pitada de romance que se Deus quiser e ele quer pq peço todos os dias…teremos uma segunda temporada! Neh Deus? Amem!!! Enredo que preende e surpreende! Fiz minha parte e assisti, vc fez a sua e resenhou encantadoramente… entao quem nao viu veja e nos ajude a orar pedindo a Deus a segunda temporada encarecidamente!! Ouvi um amem?! Amem!! E Obrigada por voltar as resenhas….😉😘🙏
Mais um pra lista! Dá gosto de querer assistir depois de ler tua resenha! Ação? Quero! Bora!
Eu super entendo! Por mais que eu goste de romances e comédias românticas, preciso dizer que a Coreia estava numa vibe muito "mais do mesmo" enjoativa. Comecei até a ver um pouco mais jdramas e twdramas e Lakorns para poder fugir um pouco, porque estava meio questionável, mesmo… Mas, se quer sangue, pancadaria e reviravolta, Gi, Vagabond vai realmente satisfazer suas necessidades!
Paulinha, pô, cara, não tinha como descrever de outro jeito! Eu não sabia em quem eu podia confiar e demorou pra eu entender isso… Fiquei com muitas dúvidas, no início, e muitas outras no final. Apenas preciso de uma segunda temporada, porque preciso MESMO saber como vai ser a vingança… Mano do céu! Eu vibrei tanto em cada cena e gritei tanto, chorei tanto, me partiu o coração tantas vezes, xinguei tanto, que nem sei… não tem palavras pra descrever, não!
Mas, fica a dúvida, seu filho de 6 anos assistiu ESSE DRAMA contigo? Meu Deus.. hahahaha Ele não ficou impressionado, não? Porque, confesso, eu fiquei. hahahaha
Opaaaa, quando terminar, então, corre aqui pra me contar? Louca pra saber!
Ahhhhhh, e muito obrigada pela presença carimbada no site! ^^ Cê sabe como sua ajuda me é essencial, né? ^^ Bjoooo Lineeeee
Que bom que compartilhamos a mesma visão!
Ah, mas não tem como, né, Leo, tem que ter porque a vingança não foi completa. Eu PRECISO ver gente se fodendo e não sendo a galerinha do bem! hahahaha Não xinguei e não caí no conto do vigário diversas vezes, a toa, não! Preciso sentir o gostinho da vingança, também… haha
Ah, tem que ter segunda temporada, cara, eu não me conformo acabar um dorama com apenas um selinho de gente bêbada! hahahaha Não, mew, sério, eu me recuso! Tudo bem, o kdrama é muito mais ação, suspense e espionagem que romance, a gente já entendeu isso, mas aquela primeira e última cenas já nos remeteu a uma segundona, cara, não é possível não conciliarem esses horários nas agendas! Não é possível, meu Deus! hahahahahaha
Voltei a resenhar porque inspiração quando vem com tranquilidade e não por obrigação é outra coisa. Eu estava bem travada! Não conseguia nem assistir mais doramas. Gastando rios no Viki, querendo assinar o Kokowa, e não podendo, não usando, sempre presa em burocracias que não eram minhas, propriamente, mas eram minha responsabilidade… Enfim, me sinto melhor e com isso, as coisas fluem melhor! ^^ Que bom que gostou, sério!!
Ah, a de Goblin logo sai.. Calma, gafanhoto!
De repente me lembrei que você também prometeu assistir The K2, Goblin… vamos ver qual vai ser o primeiro! haha
Preciso assistir AGORA!! Hahahaha… Que resenha sensacional gente!!! Eu já queria assistir por causa desses dois que eu amoooo! Mas após ler sua resenha não tem como adiar mais… Vou aproveitar e ver logo. Fiquei mega empolgada!
Sua linda! hahaha Mas, agora que empolgou aí, veja sim. Vai com tudo, vai na fé… é eletrizante.. Vai gostar!
MAS GENTE DO CÉU essa resenha era o empurrão que faltava para que eu assistisse Vagabond, confesso que já é uma promessa antiga hehehe…
Como sempre deixo bem óbvia minha total admiração por sua escrita Rackys ela nos faz imaginar o cenário e nos deixa ainda mais instigados para assistir, dá-lhe talento.
Tô só esperando você terminar Hiena para podermos trocar figurinhas sobre Vagabond, então, faz favor de assistir, Sarinhaaaaaa, que eu não posso contar spoileeeeer… hahaha
Mas, obrigada pelo elogio à minha escrita, sua linda! ^^
Oi, Raquel!
Adorei a resenha! Adorei o drama!
Todas atuações excelentes e não há um personagem sequer que entregue algo ruim.
Muita reflexão!
Estou sempre de olho nas novidades por aqui!
Bjos, querida!