Na verdade, eu estou chocada com Love You to Debt (Dívida de Amor). Sim, eu posso explicar, mas sinto que preciso de um momento para absorver tudo o que acabei de assistir. É que apesar de amar a atuação da Yaya Urassaya, bem… Como posso dizer? Nesse filme, há muita coisa errada. Então, vou logo ao que interessa, porque quem ficar é porque quer mesmo saber o que eu achei sobre este thai-movie.
Love You to Debt (Dívida de Amor)
Gênero: Ação | Romance
Ano de Exibição: 2017
Duração: 135 minutos (2h15)
Classificação Indicativa: +15
Dublagem Indisponível
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O que esperar?
Love You to Debt (Dívida de Amor) é um remake de um filme coreano, chamado Main in Love (2014), que também teve um remake taiwanês, com o mesmo nome, em 2021. E, como eu disse acima, precisei de um tempo para absorver tudo e conseguir processar a minha opinião. Não entendam mal, mas é que romantizam um relacionamento entre uma operadora de Caixa de um banco com um agiota violento que buscava cobrar dívidas do pai dela. O protagonista se auto-mutilava na frente das vítimas, para impor medo nelas, afim de agilizar a cobrança da dívida. E tudo isso a mando da própria mãe. Eu, simplesmente, não estava pronta para isso!
Sim, eu sei que sempre me repito, quando falo em lakorns: Não é para qualquer um. Mas, acreditem, eu relevei coisas, assistindo a lakorns, que, em sã consciência, eu jamais chamaria de liberdade artística, sabe? Entretanto, aqui, o que me espanta é a comoção em cima desse roteiro, porque apesar de trazer de maneira completa a redenção do protagonista, tem coisas que não dá para passar pano.
Minhas Impressões
Quero dizer, a Síndrome de Estocolmo está fazendo aula em Love You to Debt (Dívida de Amor), o que automaticamente me impede de dizer que o passado do prota não seja questionável. Como deixar ficar por isso mesmo, quando o cara era simplesmente um babaca com todo mundo? Quero dizer, ele somente mudou, porque se apaixonou pela filha de uma das vítimas da cobrança desenfreável. E aqui, me refiro a uma de suas falas:
“Uma vez devedor, sempre devedor”.
O detalhe maior é que a paixão começou a emergir, quando ela não se dobrou para a insanidade dele, em jogar pratos, copos e objetos quebrávis na própria cabeça. ~ Ah, sim, ele tem várias cicatrizes no rosto, por conta disso. ~ Ou seja, Bo é problemático e longe de ser o mocinho da história. Então, desculpem-me, gente. Não consigo normalizar isso, porque para mim, para começar, agiotagem não é nem profissão, é crime, mesmo. Alguns fãs ainda poderiam me dizer: “Ah, mas Rackys, o ambiente onde ele foi criado era propício para isso“, e eu responderia que concordo. É de família. Mas a escolha de se auto-mutilar era exclusivamente dele, tanto que até os irmãos o olhavam com cara de “ele é louco”. E, sim, porque ele é dodóizinho, mesmo.
Entendam que, uma coisa é mudar a personalidade, coisa que, apesar de questionável, é possível com esforço e vontade. Outra coisa é ser dodói da cabeça e me querer convencer de que basta querer largar o estilo de vida e viver um grande amor, que a grande borracha da vida, apaga seus erros pregressos. Para mim, isso é forçar demais!
Últimas Considerações
Mas será que precisava ser tão assim, para aprender essa lição? Quer dizer, Love You to Debt (Dívida de Amor) cumpre um papel que não promete, e o que promete deixa a desejar. Como lidar com isso? Bo batia a cabeça, para não ter que ‘cobrar a dívida’ ~ se é que isso faz sentido ~, mas não era capaz de largar aquela vida por conta própria. Sabe?!
Por fim, preciso dizer que a obviedade sobre as ações do Bo estava ali o tempo todo. A carta é boa, fico com dó, mas é só. E só quem assistir, vai entender o que eu digo.
Conclusão
Tá, quem sou eu para dizer o que parece realista e o que não parece.. mas o ponto é que todo mundo só se machucou nessa história. De romance, tem pouca coisa. Talvez, quem sofre com empréstimos até se identifique, mas todo mundo sabe que buscar ajuda com agiota é burrice. Portanto, o que falta nas pessoas, em geral, é Educação Financeira. ~ E, não, pequeno gafanhoto, não se trata de política. Falo do conceito, mesmo. Saber como invesir é uma dádiva.
Forçando um pouco, pode-se dizer que a história é redondinha e não deixa pontas soltas. Corrigiu todas as falhas que outras versões apresentavam. Eu até poderia falar de redenção, de segundas chances e resilência, mas chegaria na conclusão de que houve, sim, uma tentativa. Apesar de toda a atuação positiva dos protagonistas e do final não ser escrachado, o esforço em fazer um remake de peso foi visível, mas insatisfatório.
Notem que eu amo a atuação da Urassaya, desde Kleun Cheewit. Mas, acredito que essa comoção positiva em cima de Love You to Debt (Dívida de Amor), desta vez, vem de fãs do ator Bright Vachirawit, simplesmente. Contudo, sabendo separar as coisas, não foi o suficiente para dizer que é um filme excelente, começando pelo roteiro, mesmo. O que é uma pena, porque ainda não tinha visto nada ‘ruim’ que levasse o nome da Urassaya no elenco.
Mas okay, o final é significativo, mas o roteiro ainda assim é questionável.
E se você já assistiu e concorda comigo, me conte abaixo nos comentários e me diga o que achou. Mas, se não assistiu e ficou, minimamente interessado(a) no drama, por conta da minha resenha, não deixe de comentar, também. No entanto, se de alguma forma te desanimei e por minha culpa não for assistir, não me crucifique. São só opiniões diferentes!
Posso contar com você de novo por aqui na próxima resenha? Então, até lá e se liga no Trailer, logo abaixo!
Fonte: [ 1 ] [ 2 ]
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